domingo, 14 de setembro de 2008

Pássaro preto




Pássaro preto com pouca idade aprisionado foi em uma gaiola e traçando em seu destino sem ser avisado pela intuição que nunca mais dali sairia. Seus dias passaram e ele apenas os viu passar... sem talvez ser notado em sua gaiola. Dias felizes ele teve.
Mas algo acontecia que a felicidade em seu interior não era realizada.
Pessoas ali passavam e com ele falavam. E ele continuava: mesmo com números de pessoas ao seu redor: muito só.
Um dia então percebeu que a gaiola se abriu.
Olhou ao redor, ainda estava só. Talvez mais solitário de quando a gaiola fechada.
Com duvidas tentou sair dela. O medo do que fazer era maior que a danada monossílaba SÓ.
Mas ele enfrentou e saiu. Percebeu que no tempo que ficou na gaiola aprendeu algo, enfrentar obstáculos e reavaliar sempre cada voo ver a beleza de outros e principalmente, olhar e notar que ele realmente existia e tinha vontades próprias, sonhos para realizar, e no qual seus voos seriam cada vez mais alto interiorizando seus sentimentos mais íntimos e de grande liberdade, pois a gaiola quem faz somos nós mesmos.
Hoje pássaro preto tem aprendizado, maturidade de simplesmente ou maravilhosamente realizar e ver que ele tem sua beleza própria.

Ana Paulino 14 |09| 2008

Um comentário:

marcela primo disse...

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Nunca falei, mas gosto muito deste texto.

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