segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Palco Santa Catarina


Hoje final de domingo sentei-me ao sofá de minha sala e uma coisa que não faço a muitos meses, deite-me e ali fiquei a apreciar meus filhos menores que brincavam ao meu redor, correndo, andando de bicicleta, fazendo pequenos teatros com seus brinquedos. E o som da televisão e dos guris se misturaram, cochilei á meios sonhos e firmando para não dormir.
Então me interessei por uma reportagem retratando a gravidade em que está o Estado de Santa Catarina, eu em minhas preocupações e ocupações particulares não tinha assistido ainda a nenhuma reportagem a respeito.
Imagens minando angústias de seus personagens, tendo como texto destruição de bens, sonhos, esperanças e não saber por onde começar. Agravando o clamor do desespero e sobrando algum talento para sanar e solucionar suas aflições.
Ó Deus quando vi aquele cenário no primeiro instante senti o medo e a dor daqueles que ali estavam.
Parecia que a natureza conspirava contra e os tornava frágeis e vulneráveis.
Poderia dizer:"Meu Deus sou feliz estou bem..." quanto egoísmo seria! Quem pode estar bem assistindo a tamanha tragédia com outras pessoas.
É amargo esse pranto que comove. Somos limitados a entender a natureza e tal destruição.
Repaginei então os textos de minha vida onde o acumulo do dia a dia que me dificultaram acertos de difícil resolução não tinham significado perante tantos testemunhos de vida.
Exilei minhas contemplações particulares e percebi que devemos crer em nossas vitórias e batalhas, valorizar nos demais a condição de ser humano.

Ana Paulino 14/12/2008

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