terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Teu último suspiro ...meu último suspiro
Quanta coisa ainda tenho de melhora em mim.
Mas hoje quero inspiração para estar viva, e transformar minha realidade em poesia, com a certeza de que sempre palavras inovaram meus sentimentos e dando vida a tudo que já perdeu-se, algumas alegrias vivas e reais, tento fazer o resgate de cada uma delas, no meu intimo não quero esquecer o quão estou infeliz, tento enganar-me. Em minha caminhada estou sozinha com minhas lembranças que vão ficando mais serenas, mas tão doloridas quanto antes.
Quero o resgate de minha vida de volta, mas não tem volta, não tenho alegria mais em minha vida, queria poder-me dizer adeus.
Relembro por inúmeras vezes o último suspiro que minha vida teve, e que também nunca mais poderei sentir o renascer de meus dias.
Quando realmente poderei dar este último suspiro para sempre.
Vejo minha vida massacrada sem um tecer de nuvens brancas e nem sol para brilhar.
Coloco ás vezes um ponto final em tudo que possa dar continuidade em meus dias.
Vive comigo um amor sem tamanho daqueles que é para sempre... e para mim também para sempre.
Correm lágrimas em minha face como nunca imaginei, e trancafiada dentro das minhas angústias estou sofrendo.
Ohhh!!! meu ser, minha alma, minha dor, meu doce morrer, prestou atenção tão somente em findar tanta tristeza sem muito sucesso.
Li de um poeta..."Pois amor nenhum sabe ao certo o preço.
O preço que se cobra uma despedida"Jenário de Fátima
Ahhh! poeta o meu preço foi cobrado de muita solidão, tristeza e grande saudade que chego a sentir cada pedacinho de meu coração de tanta dor.
Tento não reviver alegrias, tristezas e nem o último suspiro, não sei ao certo o que faz-me sofrer com mais intensidade.
Tento povoar meus sonhos com raios de luz, mas tudo leva-me ao desespero do silencio de meus dias, mostrando-me que não posso mais ser feliz sem teus suspiros em minha vida... Deus salve-me de tanta dor.
Adiciono um olhar, um sorriso, uma palavra lembrada, um instante contigo, sinto o pavor que a solidão inteirou em minha vida, e em calafrios retorna à minha pele.
...Quero que todos os dias do ano,
todos os dias da vida,
de meia em meia hora,
de cinco em cinco minutos,
me digas: Eu te amo...(Carlos Drummond)
Nunca mais te ouvirei, te sentirei, te verei, mas de cinco em cinco minutos não consigo esquecer o quanto foi importante em minha vida, não vejo mais importância nela como antes.
Sons instrumentais deixo cair em meus ouvidos, mas nada mais tira tanta dor, toda minha sensibilidade está resumida em sofrimento.
Meu Deus que vazio, que parece tomar conta de meu coração.
Teu último suspiro, meu último suspiro.
Adeus aos meus alegres dias.
Ana Paulino 24/02/2009
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