domingo, 2 de novembro de 2008

Se não sou tentarei ser... tentarei ter... tentarei não ter e talvez não ser

Meu nome corresponde a Ana e fui eu quem construiu o meu palácio que é o meu ser o meu estar comigo mesma. Sou o juiz de libertação de meus segredos que são segredos até de mim mesma.
Eu sofri a ulceração do exílio em meu coração e que nenhum medicamento parecia sedentar a cura.

E as sombras que pareciam escuridão se tornaram não só luz, mas asas para que eu possa voar em direção da Felicidade.

Essa dor se tornou alimento a terra que é o meu coração para que ela floresça com sementes dos nossos frutos e que eles amadureçam para a minha alegria.
Do pomar que contruistes comigo os frutos entoaram em ofertório em minha vida.
Ao me despertar do holocausto de misturas de sentimentos que ficaram em meu peito, a mente tenta resgatar o ontem, hoje e o melhor para amanhã.

Amanhã o quanto és imprevisível e surpreendente, dizemos sim e poderá ser não.

Se a saudade me sondar, direi para ela que meus sentimentos estão assentados e que tudo de bom está guardadinho em segredo no meu coração.

Vez ou outra, percebia os seus olhos fixos em mim, como a estudar-me. Trajei-me de mãe o que naquele momento não tinha forças para ser... e evadir-me de dores agora inúteis e ao seu alcance cheguei.
Ao lembrar-me de ti era difícil disfarçar a ansiedade e entrei em murmúrios, angústias e indagações e então desperto-me de tantas dominações e ilusões. Alguns tesouros me deixastes para serem o sal e o mel de minha vida, tesouros esses ... nossos filhos.

Eternizada muitas lembranças ficaram em mim, ás vezes não sei como tenho espaço em meus sentimentos para tantas. Quantas coisas ainda tenho por sentir!
Tenho alguns medos ainda. Quem não os tem?

Por ordem minha, em desagravo as sequelas das tristezas de minha vida. Digo sim para minha felicidade, e passo a passo seguirei rumo ao futuro.

As flores renascem em outras primaveras, temos inverno e também verão e as chuvas de verão se forem muito forte, providenciarei um guarda chuva para sua proporção.

Me disse um amigo: " devemos cantar a vida assim floridamente".


Ana Paulino 09/10/2008

Um comentário:

marcela primo disse...

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Quando penso em tudo o que você passou e o que ainda está passando, quando vejo sua força e vitalidade, seu "renascer das cinzas", sinto-me envergonhada pela pequenez dos meus conflitos e pelo modo como me deixo massacrar por eles...

Você é um grande exemplo pra mim, irmã querida!

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