quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O vento, o vento, o vento no tempo e do tempo




No céu meus olhos encharcados captura em olhar triste o Planeta, o Sol, Estrelas, o escuro q tem brilho.
Meu corpo sinto flutuar inerte, corro no escuro da noite pelas ruas, arrasto-me, pés sujos de lama deixo marcas pelo caminho.
No horizonte avisto um céu com muito sol, árvore linda, gde majestosa, rio com braços em afluentes misturando naquela imagem igual tela em pintura da natureza.
Mas o vento chega sem piedade e arrasta todas folhas, ainda verdes na majestosa árvore, caem imitando secas folhas assim como em outono acontece, resvalam meu rosto.
Caminho em frente na terra seca, as luzes do forte me indicam que devo voltar, flutuo como em água, corpo inerte, corro, lá está a majestosa árvore, agora verde, viva, forte, vejo alguém, chego devagar, fixo meus olhos, fico a rodear a majestosa árvore, mas não consigo estar mais próxima, olho para trás algo me segura, acho q uma lembrança, corro novamente na tentativa de alcança-lá, mas vejo-me em braçadas loucas como em rio misturada com a paisagem rasteira amarela em volta até onde meus olhos alcançam avistar.
Em mistura de nuvens fico a navegar, fixo meus olhos na janela, suspiro fundo e nesse frio e gelado inverno que meu corpo está, promove naquela neve, tbm linda paisagem, q estou em cenário, consigo sentir arrepios ao ver lindas rosas vermelhas representando minha paixão, mas negras ficam, sou mais forte nesse momento e coloco no meu pensamento q ainda são vermelhas, lindas rosas vermelhas, q mostram a paixão q tenho pela vida.
Ahh!!! as velas se ascendem, brilham, mostram uma tímida, mas intensiva, aos meus olhos, LUZ no caminho. Estou no chão, meus braços seguram meu rosto protejando do frio solo, ergo meus olhos sem movimentar meu rosto, só o olhar, nuvens brancas, misturando-se em tons claros em movimentos como estivessem dançando para q alegrasse-me com o brilhar do mundo nesse instante, é como se eu viajasse entre elas.
Levanto-me abro a janela, recebo o vento, o vento, o vento, passo as mãos em meus braços, abraço-me, forte encosto meu rosto em meus ombros, encolho-me ali para sentir minha presença forte dentro de mim, meu coração bate vibrantemente, solto o sorriso em meu rosto e o vento, o vento, o vento agora chega quente, minha pele toma temperatura, e consigo enxergar novamente a árvore majestosa, verde, gde em vida, luzes tomam-me pelas mãos, em cofre vejo todos os meus sonhos, que agora tenho que libertá-los deixa-los q tomar forma, ascender as velas, iluminar e o perfume da vida tomar conta, deixar os sonhos vibrarem na vida eqto ela existir, e todos, antes q luz do palco se apague, tem o direito de sair desse cofre secreto q é nosso coração tornarem-se em movimentos de existência.
Ele nossos sonhos de vida com a majestade de cada dia, com nosso olhar atencioso não deixar a chama da paixão pela vida apagar.
Deixar o vento, o vento o vento bater em teu rosto, com o prazer de sentir tua pele viva e disposta a sentir tudo que vc tem em teu caminho.



Ana Paulino 24/11/2011

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